Princípio da Sobreposição
Princípio da sobreposição
1/ Temos duas partículas elementares longevas, indivisíveis, por exemplo, dois electrões: electrão A, electrão B.
2/ Cada um dos electrões, A e B, possui o seu próprio vector de estado (ou função de onda quântica).
3/ Se os dois electrões se associam, obtemos um vector de estado A+B.
4/ A + B não significa uma mistura ou coexistência das partículas A e B. Antes significa que o vector de estado (A+B) é de uma outra natureza, diferente da natureza dos vectores de estado A e B entendidos separadamente.
- Uma "soma" de dois termos (A + B), passa a ser um só termo de uma natureza diferente, e não a "mistura" dos dois termos1.
- A medição (laboratorial) de um sistema de vectores de estado define esse mesmo sistema.
- O vector de estado anterior à medição contém todas as possibilidades (de gerar acontecimentos futuros) do sistema, mas com a medição, a única coisa que se obtém é a probabilidade de que um ou outro valor qualquer seja seleccionado.2
- A medição provoca o “colapso de onda”, ou a “redução de feixe de ondas”, depois de verificado ou medido o vector de estado sobreposto. No estado singular da partícula, ou no estado sobreposto de várias partículas, a posição do vector de estado (ou função de onda quântica), assim como o estado interno (spin), é indeterminado (fluido quântico).
- Num estado de sobreposição de partículas (por exemplo) A e B, estas já não podem ser asseguradas na sua existência3.
- O princípio da sobreposição estabelece uma ligação entre o espaço abstracto, onde evoluem os vectores de estado, e o espaço físico ordinário, onde se desenrolam os fenómenos.
- Os objectos quânticos ou partículas elementares não são objectos no sentido empírico termo, porque as suas propriedades não podem nunca ser definidas anteriormente à observação ou medição.
Editado por (OBraga)