Marginalismo

Marginalismo

Do ponto da filosofia política e da ética, o Marginalismo é uma corrente ideológica surgida no século XIX simultaneamente através de Carl Menger e Walras e Stanley Jevons, que se apoia no cepticismo subjectivista de David Hume, e que atribui à subjectividade humana um poder quase absoluto.

Carl Menger escreveu o seguinte:

“É tão útil a oração para o homem santo, como é útil o crime para o homem criminoso”.

De forma semelhante, David Hume que viveu no século XVIII, escreveu:

“Não seria irracional que um homem preferisse a destruição do mundo, a uma esfoladela no seu dedo.”

Para Carl Menger, é tão legítimo que um criminoso assassine outrem, quanto é legítimo a um santo fazer as suas orações. É neste cepticismo ético e moral Humeano, e na sua radicalização subjectivista, que reside o fundamento do Marginalismo.

Editado por (OBraga)

Unless otherwise stated, the content of this page is licensed under Creative Commons Attribution-ShareAlike 3.0 License