Filosofia alexandrina

Filosofia alexandrina

A partir do século III a.C., a filosofia grega sofreu fortes influências de doutrinas do Oriente, e sobretudo das da cidade egípcia de Alexandria. Foram os filósofos alexandrinos que transformaram a tradição aristotélica numa espécie de ecletismo1, e desenvolveram o estoicismo.

Mais tarde surgiu Fílon o Judeu, que foi o primeiro a tentar ligar a doutrina de Platão e a Bíblia (Antigo Testamento). O nome "Escola de Alexandria" está, contudo, reservado à escola fundada por Amónio Sacas2 e que atingiu o seu auge com Plotino no século III d.C., e cujos principais discípulos foram Porfírio e Jâmblico.

Faz parte da filosofia alexandrina a figura de Hipátia (século IV d.C), que é um exemplo de gnose cristã; e também de Proclo, no mesmo século, que fundou a Escola de Atenas. A filosofia alexandrina extinguiu-se no século VI com o encerramento das escolas pagãs decretada pelo imperador romano Justiniano.


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