“Evolução é uma palavra flexível. Pode ser utilizada por alguém para designar uma mudança que ocorre no tempo, ou por outra pessoa para referir a descendência de todas as formas de vida de um antepassado comum, não se especificando o mecanismo dessa mudança. No seu sentido biológico, contudo, a evolução designa um processo pelo qual a vida emerge da matéria não-animada e se desenvolve depois por meios naturais. Foi esse o sentido que Darwin emprestou à palavra e foi retido pela comunidade científica. É neste sentido que eu utilizo a palavra evolução ao longo deste livro.” — Michael Behe, in “A Caixa Negra de Darwin”, Editora Ésquilo, ISBN 978-989-8092-44-1.
Temos, então, três conceitos diferentes de evolução:
- uma mudança que ocorre no tempo;
- a descendência de todas as formas de vida de um antepassado comum, não se especificando o mecanismo dessa mudança.
- No sentido biológico, contudo, a evolução designa um processo pelo qual a vida emerge da matéria não-animada e se desenvolve depois por meios naturais. Foi esse o sentido que Darwin emprestou à palavra e foi retido pela comunidade científica.
Editado por (OBraga)
Aditamento
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Sobre o termo “evolução”, convém dizer o seguinte:
- Se “evolução” é um processo através do qual o insondável (Deus) se apresenta no espaço-tempo, e por isso, se “evolução” subentende que o espírito, a alma e a razão são produtos de uma evolução, então o termo “evolução” não representa qualquer problema.
- Mas se o termo “evolução” for entendido em termos meramente materialistas, então, o facto da verificação da autoconsciência, e a possibilidade de acesso à dimensão das verdades perenes, destrói este quadro e esta mundividência evolucionários.
“A teoria evolucionista é um mito — assim como o criacionismo bíblico é um mito — porque é impossível explicar a mutação das formas.” – Eric Voegelin