Discurso
Etimologicamente do Latim: «discursum» (“cursum”, correr de um lado para o outro, “dis” para diferentes lugares) e do Grego «Logos »(pensamento, palavra).
José Ferrater Mora no “Dicionário de Filosofia “ refere que o discurso na semiótica contemporânea é um complexo de signos que podem ter diversos modos de significação e que podem ser usados com diversos propósitos. Segundo os modos e os propósitos, os discursos dividem-se em vários tipos.
Ver Tipos de discurso.
Editado por Alda Martins
Aditamento por (OBraga)
- O discurso é o raciocínio, ou sequência de raciocínios presentes numa ordem metódica. O discurso não é a mesma coisa que dissertação.
- Contra os sofistas, Platão contrapõe o diálogo que permite seguir as articulações do pensamento, da razão e da lógica, ao comprazimento das palavras vazias de sentido que, segundo ele, caracterizava a sofística.
- Na época contemporânea surgiu a linguística que chamou de novo a atenção para o conceito de discurso. A linguística considera a língua como um sistema arbitrário e autónomo em relação ao pensamento dos indivíduos que, encontrando nela um reservatório de ideias e conceitos, dificilmente escapam a este quadro consignado pela língua.
- A psicanálise lacaniana — (estruturalismo) — considera que o sujeito está prisioneiro do discurso efectuado à sua volta e antes dele, pelo seu ambiente, sistema fechado de significações que inevitavelmente herda.