desejo
Desejo
Do latim desiderium, o caso de um astro, pesar, desejo.
- Movimento fundamental que se apodera de um ser por atracção de um outro; a sua finalidade é a paixão e/ou a fusão. É o princípio da concupiscência.
- O desejo (em grego pothos) aparece na filosofia grega com os traços de Eros, porque os gregos não distinguiam entre o desejo e o Eros.
- O desejo ultrapassa a simples necessidade, pois aceita uma satisfação alucinatória ou derivada1. É a base do homem enquanto homem, pois é uma carência lúcida que se conhece como tal – “o desejo tem a avidez de não se deixar saciar” (G Bataille), e não apenas na sua forma de desejo sexual. O desejo é, essencialmente, infinito, a ponto de poder ser identificado com a vontade inconsciente. A saciação do desejo não o destrói necessariamente.
- Segundo Espinoza, "o «desejo» é a medida do poder humano". Por meio do desejo, entramos em contacto com a nossa própria possibilidade de absoluto.
Editado por (OBraga)