Trata-se de uma expressão cómoda para designar uma atitude do espírito nada filosófica mas muito difundida. É toda a doutrina que admite a existência de um Deus, mas sem a relacionar com qualquer dogma ou religião revelada. O termo foi criado no século XVI pelos Socinianos.
Pascal classifica os deístas entre os adversários do cristianismo, na mesma medida que os ateus e os libertinos. Voltaire era deísta, assim como uma parte dos maçons entre os séculos 16 e 19. O templarismo, que contribuiu para o escopo da maçonaria especulativa, assumiu um carácter deísta.
Rousseau desenvolveu esta religiosidade vaga instituindo o “credo civil” que fez evoluir o deísmo para uma derivação do panteísmo que contribuiu para a religião naturalista do cientificismo contemporâneo.
- Ver gnosticismo, neognosticismo, teísmo
Termos próximos: teísmo; agnosticismo.
Termos opostos: ateísmo, religião revelada.
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