Dedução
Chama-se dedução ao tipo de argumento em que se as premissas tiverem valor lógico de verdade, isto é, se estão de acordo com a realidade, a conclusão é necessariamente verdadeira.
Exemplo:
«Todos os homens são mortais. José é homem. Logo, José é mortal.»
É logicamente impossível não admitir que "José é mortal", se admitirmos como verdadeiras as proposições «Todos os homens são mortais» e «José é mortal».
editado por Alda Martins
Aditamento por (OBraga)
- No uso corrente, dedução designa que encadeamento lógico de factos e/ou de argumentos. Por exemplo, fala-se das “deduções” de um detective ou de um médico.
- Em matemática, a dedução consiste na demonstração que conduz os princípios às consequências – mas em oposição ao raciocínio experimental que remete para as leis a partir de factos (indução).
- Em lógica formal, a dedução é o tipo de raciocínio que conduz a uma ou várias proposições, ditas premissas, a uma conclusão “necessária” – ou seja, a uma conclusão inevitável – se aceitarmos as regras do jogo.
- Distingue-se a dedução imediata, que comporta apenas uma premissa e cujas operações são a oposição e a conversão, por um lado, e por outro lado, a dedução mediata ou completa, que comporta duas premissas e cuja forma regular é o silogismo.
- ver Lógica de Aristóteles
- ver indução, inferência, lógica, silogismo.