Asno de Buridan
Asno imaginário que segundo a filosofia de Buridan (século 14), tendo ao mesmo tempo fome e sede, hesita entre um molho de feno e um balde de água e, incapaz de se decidir, deixa-se morrer.
É o exemplo da liberdade da indiferença, isto é, da situação de uma pessoa incapaz de escolher entre dois actos, sendo o móbil ou motivo em favor de um ou de outro, equivalentes.
Em Descartes, esta liberdade da indiferença é considerada como "o grau mais limitado da liberdade", mesmo se é testemunha, ao mesmo tempo, de um puro arbítrio que assemelha o Homem a Deus.
- Ver: acto gratuito, relativismo, apraxia, aporia, contradição.
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